2011

Auditório Ibirapuera

30 e 31 de julho

 

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Vera Figueiredo

13ª edição do Batuka! Brasil levou ao palco do Auditório Ibirapuera a diversidade, e não apenas no que se refere ao país de origem de cada artista. A pluralidade da linguagem musical esteve presente em performances inspiradíssimas, que passaram pelo samba, pelo heavy metal, pela música afro-cubana, pelo candombe, pelo pop rock, entre outros ritmos.

 

Outras estrelas do festival foram a sonorização e a iluminação. Ronald Góes e Karina Del Papa, do Auditório Ibirapuera, foram os coordenadores deste espetáculo à parte, contando com o técnico de monitor Edvar Batata.

 

A abertura do Batuka! Brasil foi da criadora do mesmo. Vera Figueiredo subiu ao palco estreando o seu novo kit de bateria, uma belíssima Mapex. Acompanhada por Chico Willcox (baixo elétrico) e Erik Escobar (piano), fez uma elogiada apresentação, interpretando os clássicos “Some day my prince will come” (Frank Churchill), “O morro não tem vez” (Tom Jobim) e “Footprints” (Wayne Shorter), além de uma composição do percussionista e compositor mexicano Victor Mendoza, a “Chacalonga”.

 

Durante a sua performance, Vera prestou uma homenagem ao seu eterno professor, o baterista do Zimbo Trio, Rubens Barsotti, que estava presente. Muito emocionada, ela falou sobre a importância do músico ao cenário da música brasileira, e de como ter estudado com ele influenciou no caminho que ela trilhou na sua carreira.

 

A participação de Vera Figueiredo contou com o apoio cultural das marcas Mapex, Sabian, Evans, Vic Firth, Audix e IBVF.

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Dom Famularo

Dom Famularo, assessorado pelo intérprete Thiago Figueiredo, contou histórias, com a empolgação e graça que tanto seduz aos espectadores, para chegar ao ponto: todos nós devemos fazer o que amamos para que seja bem feito. Ele faz o que ama e isso certamente contribui para a forma contagiante com a qual ele se dirige às pessoas, tirando-as do lugar seguro, motivando-as a pensar e a ir além. A sua performance é sempre aguardada com ansiedade, porque traz a adrenalina para o palco. Dom cuida de cada detalhe, expressando-se às vezes com sutileza e em outras com intensidade. Ele conversa com o instrumento, cria grande expectativa no público, que se empolga e delira com suas performances.

 

No segundo dia de evento, Dom Famularo também tocou acompanhado pelos músicos Ricardo Castellanos (piano) e Thiago Alves (baixo acústico), as canções “Let it be” (Paul McCartney) e “Imagine” (John Lennon) com muita personalidade.

O festival nos reservou grandes surpresas. De todas elas, apenas uma nos fez lamentar. Colin Bailey, na sua primeira vinda ao Brasil, teve problemas com o seu voo e não conseguiu embarcar, o que adiou a oportunidade de nós o vermos nesta edição do festival. Porém, isso não impediu que ele estivesse presente, e como sempre, o mestre Dom Famularo fez sua mágica, ligando para Colin, durante a sua apresentação, e conversando com ele diante da plateia.

 

A participação de Dom Famularo foi patrocinada pela Sabian e contou com o apoio da Mapex, Evans, Vic Firth e IBVF.

 

Neste ano, o concurso contou com uma importante parceria, que permitiu que o vencedor do mesmo ganhasse, entre muitos prêmios, uma vaga para a final do Mapex Drummer of Tomorrow, que acontecerá na Alemanha, em 2012.

 

Os finalistas do Batuka! Brasil foram Éder Medeiros (Tubarão/SC), Rogério Pitomba (Natal/RN) e Tiago de Souza (Belford Roxo/RJ). Eles foram selecionados a partir de material encaminhado, de acordo com o regulamento do concurso. Os bateristas tiveram seus vídeos disponibilizados para votação pública. Éder Medeiros conseguiu a maior porcentagem de votos do público pela internet, 73,35%, o que lhe rendeu 1 voto a ser somado aos dos cinco jurados que estiveram presentes no dia da apresentação, ao vivo, do concurso. Os jurados: Dom Famularo, Aquiles Priester, Damien Schmitt, Vera Figueiredo e Quintino Cinalli. Cada candidato apresentou uma música de sua escolha, um solo e uma música de confronto, esta sendo escolha da produção do festival, a “Nino, o Pernambuquinho” (Maestro Duda).

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Tiago de Souza

O vencedor do Batuka! Brasil Mapex Drummer of Tomorrow – Concurso Nacional de Bateristas foi Tiago de Souza. Além da vaga para participar do concurso Drummer of Tomorrow na Alemanha, em 2012, ele também ganhou bateria MAPEX, pratos SABIAN, peles EVANS, microfones AUDIX, triggers STAFF DRUM/Power Shot, baquetas, vassourinhas e bag VIC FIRTH, assinatura da revista MODERN DRUMMER BRASIL e kit HUDSON MUSIC. Éder Medeiros e Rogério Pitomba receberam prêmios a título de Menção Honrosa, o que incluía sets de pratos MEINL e BOSPHORUS, caixa MAPEX BLACK PANTHER, pedal MAPEX FALCON, peles EVANS, triggers STAFF DRUM/Power Shot, baquetas, vassourinhas e bag VIC FIRTH e kit HUDSON MUSIC.

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Damien Schmitt

Damien Schmitt, um baterista conhecido por poucos, aqui no Brasil - o que a sua presença no Batuka! Brasil mudou completamente -, vem de uma família de músicos. Tendo a música como companhia desde sempre, o baterista, que também canta e toca outros instrumentos, desenvolveu uma linguagem musical própria. Seja no jazz, no pop, no hip hop, Damien não se impõe fronteiras. Sem contar que, além de um baterista espetacular – para resumir o que contemplamos nas suas performances – ele é um verdadeiro artista, com uma personalidade rica e apreciável. Sua presença no festival foi das mais celebradas. Ele esbanjou simpatia e o público se rendeu a ele sem reservas. Damien tocou músicas de sua autoria, como “Everything is your name” e “Ina Jungle”, assim como a “This or That” (Alain Caron) e medley incluindo “Billie Jean” e “Wanna be startin’ somethin'” (Michael Jackson).

 

A participação de Damien Schmitt foi apoiada pela Mapex, Meinl, Vic Firth e IBVF.

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Quintino Cinalli

Quintino Cinalli é um músico que sabe lidar com as nuances da música, o que levou o público a reconhecer a beleza na sua performance. Com um kit no qual se misturavam a bateria e a percussão, ele explorou a dinâmica, enquanto apresentava ritmos folclóricos como o Candombe. Com diligência, ele conseguiu que o público participasse de sua performance, cantando uma melodia sobre a qual o baterista e percussionista, um dos mais talentosos, sem dúvida, improvisou. Ele interagiu com o público que participou 100%. Quintino Cinalli deixou a todos boquiabertos tocando o cajon.

 

A participação de Quintino Cinalli foi patrocinada pela Bosphorus e contou com o apoio da LP e do IBVF.

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Aquiles Priester, um dos mais importantes nomes do metal brasileiro, e que a cada dia está conquistando mais espaço no mercado internacional, trouxe ao palco a sua bateria Mapex matadora, um verdadeiro avião. Ele mostrou toda sua técnica e energia em uma performance avassaladora. O baterista tocou com playback algumas canções da sua banda, a Hangar, entre elas “Colorblind” e “Some light to find my way” (Priester/Martinez/Laguna/Mello). Aquiles também tocou “The Maze” (Vinnie Moore) e sua agilidade se destacou em “PsychOctopus Drum Solo” (Aquiles Priester).

 

A participação de Aquiles Priester foi patrocinada pela Mapex e contou com apoio da Evans e do IBVF.

Aquiles Priester
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Fabiana Fonseca e Bruna Barone

Fabiana Fonseca, aluna de Vera Figueiredo, e Bruna Barone, que além de Vera é aluna também de Christiano Rocha e Giba Favery, são instrumentistas atuantes. A convite da organizadora do festival, elas se apresentaram fazendo uma homenagem ao mestre da Big Band, Gordon Goodwin, tocando juntas a “Get in Line” com a Big Phat Band. Antes do duo, cada uma delas se apresentou individualmente. Bruna tocou “Cut ‘n run” (Gordon Goodwin) e “New Ground” (Tommy Igoe). Fabiana tocou “Colour Complex” (Ray Obiedo), do livro Funky Beat de David Garibaldi, e ainda a “The Jazz Police” (Gordon Goodwin). A performance em duo, além de mostrar a forte personalidade e o talento de cada uma das bateristas, também encheu os olhos dos espectadores nos momentos de execução com movimentos totalmente sincronizados.

 

As performances de Fabiana Fonseca e Bruna Barone foram apoiadas pela Prime, Meinl, Evans e IBVF.

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Renato Martins

A apresentação do percussionista Renato Martins foi como se ele pintasse um quadro ao vivo. As percussões aos seus pés, pequenos instrumentos com diferentes sonoridades, capazes de construírem, ao conduzir do multinstrumentista, um cenário musical repleto de nuances. Com instrumentos como a cajita, uma caixinha de madeira da qual se tira uma variedade de sons, o cajón e o udu (vaso de barro), ele combinou a funcionalidade do Loop Station, que permite a gravação de trechos do que é tocado, em canais separados, para a reprodução em loop. A forma como ele construiu uma peça rítmica, os instrumentos que usou, enfim, toda a concepção do que era registrado e reproduzido, levou o público a conhecer a riqueza da sua linguagem musical. Apesar de o momento tecnologia + tradição ter sido muito interessante, foi sua performance com o udu que mais marcou a sua passagem pelo festival. Renato sabe fazer o instrumento “cantar” belamente. E não há quem não se admire com a forma como ele, por exemplo, toca o Hino Nacional no udu. Renato tocou músicas de sua autoria, entre elas a “Seis”, e a envolvente “Jugutaka”, assim como “Felicidade” (Tom Jobim / Vinícius de Moraes) e “Pixaim” (Marco Pereira).

 

A participação de Renato Martins foi patrocinada pela LP e contou com o apoio do IBVF.

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Robby Ameen

Robby Ameen subiu ao palco sozinho, e durante aproximadamente vinte e cinco minutos, mostrou a que veio, solando como quem contava uma história, valendo-se do inegável talento que tem em incluir a clave cubana em sua música. Aliás, é a influência afro-cubana que torna a sua música tão “caliente”. Robby tem uma forma própria de trazer para o jazz e para o funk a latinidade. A força de sua música está na sua própria linguagem musical, aperfeiçoada, durante a sua carreira, pelas participações em discos e shows do cantor e compositor panamenho, e também um ícone da música latina, Ruben Blades e o Seis del Solar.

 

Depois de uma extraordinária performance solo, Ricardo Castellanos (piano) e Thiago Alves (baixo acústico) se juntaram a Robby e tocaram “Una muy Anita” de autoria do baterista e que está no novo disco dele, “Days in the life”, seguida por “Rhythm a ning” (Teolinius Monk). Este show encerrou o Batuka! Brasil 2011, em grande estilo e com saldo positivo para a boa música mundial.

A participação de Robby Ameen contou com o apoio da Sabian, Remo, LP e IBVF. 
 

Agradecemos a todos que participaram, comparecendo, apoiando e divulgando o Batuka! Brasil 2011. E também às empresas que nos apoiaram, e aos artistas que colaboraram com o festival com o seu talento. Um especial agradecimento à nossa equipe, assim como ao Auditório Ibirapuera por nos receber novamente, permitindo que tenhamos um espaço ideal para realizar este projeto. Somos profundamente gratos por isso, e estamos ansiosos para encontrá-los novamente, no próximo ano.

E se prepare, organize-se, porque nos veremos no Batuka! Brasil 2013.
 
BATUKA! BRASIL
Diretora Artística: Vera Figueiredo
Diretora de Produção: Carla Dias

EQUIPE IBVF
Coordenador de palco - Eduardo Diniz
Assistente de palco - Felipe Uchida
Intérprete e fotógrafo - Thiago Figueiredo
Fotógrafo - Ale Frata

EQUIPE AUDITÓRIO IBIRAPUERA
Pena Schmidt
Departamento de Comunicação: Luciana Sima, Richner Teixeira, Thales Augusto
Departamento Jurídico: Marisa Tomazela
Produção Artística: Alessandra Ciacco, Débora Lopes e Queila Amaio
Palco: Ronald Goes, Karina Del Papa, Lourival Santos, Edson “Patita” Chimanski e Valdir Soares Junior
Teatro: Paulo Moinhos

Press: Luciana Stabile
Gabisom: Edvar Batata, Wander Rodrigues e Portuga
Estação da Luz: Rafael Curti, Enzo Augusto e Bruno Rodrigues
Coopertec Assistentes: Eder Barros, Waltencir Andrade, Renato Barbosa e Rogério Lara
 
APOIO CULTURAL: Modern Drummer Brasil magazine, Mapex, Prime, Staff Drum, Sabian, Bosphorus, Meinl, Evans, Vic Firth, Audix, O Baterista, Batera Clube, Ale Frata, Walter Mancini e Quality Suites Imperial Hall.